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Vereador solicita urgência na reparação da estrutura do CAPS do Rangel
18.08.2022
Redação

Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) desta quinta-feira (18), o vereador Carlão (PL) solicitou urgência na reparação da estrutura física do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do Rangel. De acordo com o parlamentar, a unidade sofreu abalos no teto e no muro, deixando de atender 67 dependentes químicos.

“Acabo de vir do CAPS do Rangel, que também atende a população daquelas imediações do Costa e Silva. O teto caiu, o muro caiu, e não estão realizando atendimentos a dependentes químicos e pessoas com doenças mentais”, revelou Carlão.

Segundo o parlamentar, os pacientes que eram atendidos na unidade precisaram migrar para a Policlínica de Jaguaribe. “São 67 dependentes químicos que vão ter que migrar para a Policlínica de Jaguaribe. No entanto, pouco mais de 18 estão sendo atendidos lá. Onde estão os outros 50 dependentes químicos que precisam de ajuda e socorro?”, questionou.

Carlão destacou que fez a queixa na tribuna da Câmara para que os serviços públicos sejam melhorados e o dinheiro dos contribuintes seja bem investido. “Sou conselheiro municipal de políticas sobre drogas, sei qual a realidade dessas famílias. A Prefeitura precisa resolver essa situação com urgência. Os dependentes estão pelas ruas, vendendo seus corpos, vagando como zumbis pela cidade”, lamentou o vereador.

Serviço

De acordo com o site da Prefeitura Municipal de João Pessoa, “os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são serviços que atendem a pessoas com grave sofrimento psíquico ou o uso abusivo de álcool e outras drogas, buscando tratar as crises para que essas pessoas possam recuperar sua autonomia e voltar às suas atividades cotidianas. Nos CAPS, os usuários não ficam internados e voltam para casa todos os dias. Para ter acesso ao atendimento nos CAPS, a família ou o próprio paciente pode procurar diretamente os serviços ou ser encaminhado por alguma Unidade de Saúde da Família (USF). Nos Centros, os pacientes recebem acompanhamento médico e psicológico, além de participar de oficinas, grupos terapêuticos, atividades esportivas e culturais que propiciam a integração em um ambiente social e cultural junto às famílias”.

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