Duas homenagens vão movimentar as tardes do Plenário Senador Humberto Lucena, sempre a partir das 14h, entre os dias 16 e 20 deste mês. A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) vai realizar uma sessão especial e uma solene. As personalidades serão homenageadas pelos relevantes serviços prestados à Capital pessoense.
A sessão especial acontece na segunda-feira (16) para entrega do Título de Cidadão Pessoense ao mestre em construção de instrumento de cordas (luthier) João Batista Trajano dos Santos, mais conhecido por JB, natural de Caaporã, no interior da Paraíba. O vereador Chico do Sindicato (Avante) propôs a homenagem e a sessão.
“O ofício de JB consiste em ouvir o músico, interpretar suas inspirações e transformá-las na realidade de um instrumento de timbre pessoal, único e preciso. Na década de 70, mudou-se para São Paulo onde trabalhou em uma fábrica de instrumentos musicais, deparou-se com um talento que até em tão desconhecia. Em 1990, montou sua própria empresa, a JB Montagem e Restauração de Instrumentos. Produz uma vasta linha de instrumentos de forma artesanal e atualmente sua luteria está sediada em nossa cidade de onde é exportado para o mundo inteiro”, justificou Chico do Sindicato.
Na quarta-feira (18), acontece a sessão solene para entrega da Medalha Cidade de João Pessoa ao advogado José Silveira Rosa (in memoriam), na pessoa dos seus familiares. A homenagem e a solenidade foram propostas pelo vereador Junio Leandro (PDT).
“José Silveira Rosa, advogado militante das causas trabalhistas que nos deixou aos 62 anos de idade, após discursar de maneira honrosa e aguerrida na CMJP, em sessão especial que discutia a mobilidade urbana na cidade, no último dia 20 de abril. Doutor Silveira, como era conhecido, recebeu manifestações de pesar de diversas autoridades e tribunais, demostrando assim sua importância e serviços prestados à cidade de João Pessoa e aos trabalhadores e trabalhadoras, principalmente os do setor de transporte coletivo, defendendo seus Direitos em diversas instâncias jurídicas. A medalha deve ser entregue à família (Post Mortem)”, destacou Junio Leandro em sua justificativa.