João Pessoa, 21 de setembro de 2025
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Vereadora ouve mais de 300 pessoas sobre a Zona Azul
16.09.2025
Clarisse Oliveira
Olenildo Nascimento

Jailma Carvalho (PSB) afirmou que vai propor uma audiência sobre o assunto na Comissão de Políticas Públicas (CPP), da qual é presidente

Na sessão desta terça-feira (16), a vereadora Jailma Carvalho (PSB) afirmou que levou seu gabinete para o Centro da Cidade, no último sábado (13), com o objetivo de ouvir a população a respeito do novo o novo sistema de cobrança de estacionamento rotativo informatizado da Capital, o Zona Azul Digital JP.

“Ouvimos mais de 300 pessoas. Apresentamos uma consulta popular sobre a Zona Azul. Esses dados estão sendo tratados, vamos gerar um relatório para podermos apresentar nesta Casa e a gente dialogar durante uma audiência pública”, afirmou a parlamentar, que é presidente da Comissão de Políticas Públicas (CPP). Ela adiantou que já conversou com o vice-presidente do colegiado, Ícaro Chaves (Pode), e com o membro Guguinha Moov Jampa (PSD) sobre a discussão do tema dentro da comissão.

A vereadora ressaltou a importância da realização do debate. “É muito relevante a gente ter esse momento para compreender as regras, a forma de implantação, se foi dialogado com a classe trabalhadora, com os usuários. Acredito que a questão da rotatividade é importante, mas é preciso ser dialogado e construído com seriedade, ouvindo as entidades de classe”, enfatizou Jailma Carvalho, acrescentando que, na próxima reunião da CPP, agendada para esta quarta-feira (17), vai apresentar o requerimento propondo a realização da audiência na próxima quarta-feira (24). “Que a gente possa construir um debate com a seriedade que o tema merece”, enfatizou.

Vereadora se posiciona contra Intolerância Religiosa

Jailma Carvalho ainda lamentou a invasão e destruição de um terreiro de candomblé, localizado no Bairro das Indústrias, fato que aconteceu no último sábado (13). “Sou contra qualquer tipo de intolerância, e a gente não pode naturalizar esse tema. Acredito que cada pessoa tem o direito de expressar sua fé. Sou católica, tenho um irmão que é pastor, mas tenho várias pessoas que me apoiaram que vem das religiões de matriz africana. Quero expressar meu repúdio ao ato e solidariedade ao pessoal prejudicado. O preconceito religioso existe e a gente precisa combater”, enfatizou, informando que vai apresentar um Projeto de Lei Ordinária para combater e enfrentar a intolerância religiosa.

“Sou contra qualquer tipo de violência. Aqui na Casa a gente precisa fortalecer as entidades e dizer que, com diálogo e respeito, a gente consegue avançar e quebrar um monte de preconceito. Podem contar com nosso mandato contra qualquer ato que tire o direito à dignidade humana”, declarou a parlamentar.

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