Renato Martins (Avante) ainda questionou a taxa de cobrança dos estacionamentos das universidades
Na sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) desta quinta-feira (12), o vereador Renato Martins (Avante) conclamou a sociedade, de forma geral, a criar um mutirão contra a normatização da violência. O parlamentar ainda questionou a taxa de cobrança dos estacionamentos das universidades, mesmo elas tendo imunidade tributária.
“Precisamos nos contrapor à normalização, sobretudo entre os jovens, da violência, que condicionalmente favorece a entrada desses jovens no crime organizado. Nossa juventude tem medo do futuro e cai nas enrascadas dos convites das drogas e da sexualização precoce. Quando se entrega à marginalidade, transforma a vida num grande cassino, num jogo de perde/perde, onde ninguém sai ganhando. Defendemos um grande mutirão de capacitação e de programas sociais, esportivos e culturais. Defendemos escolas abertas nos finais de semana, escola viva, com ginásio funcionando com teatro, artes marciais e dança. Precisamos dessa vivacidade das escolas, dos centros comunitários potencializada pelo poder público e pela inciativa privada para criar uma cultura de paz”, explanou o vereador.
O parlamentar sugeriu que haja um cadastro de pessoas, com suas respectivas potencialidades para ensinar a outros jovens, recebendo um subsídio para isso. Segundo ele, esse mutirão pode contribuir com a cultura de paz. Renato defendeu que a sociedade precisa se contrapor para constranger os meliantes e combater o crime organizado.
Outro assunto abordado pelo vereador foi a cobrança de taxa dos estacionamentos nas universidades privadas da cidade. De acordo com ele, as instituições gozam de imunidade tributária, sendo, junto com as igrejas, únicas instituições que recebem tal privilégio. “Como pode uma instituição receber isenção tributária e, em contrapartida, cobrar estacionamento. Não pagam impostos e cobram estacionamento. Então, qual a justificativa técnica para essa imunidade de universidades que cobram mais de mil reais em mensalidades de seus cursos?”, questionou. “Daqui a pouco vão cobrar até para usar a biblioteca”, ironizou.