João Pessoa, 13 de dezembro de 2024
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Setembro Amarelo: vereador defende que discussões sobre saúde mental sejam permanentes
27.09.2023
Rafaela Cristofoli
Olenildo Nascimento

Marcos Henriques (PT) também criticou a falta de investimentos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs)

A campanha Setembro Amarelo, direcionada à prevenção contra o suicídio, foi tema do pronunciamento do vereador Marcos Henriques (PT), durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (MJP) desta quarta-feira (27). O parlamentar defendeu que as discussões sobre saúde mental sejam permanentes e cobrou mais investimentos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs).

“Antes que setembro acabe, precisamos destacar essa importante campanha, que tem como objetivo dar visibilidade ao problema de saúde mental, que pode levar ao suicídio. É fundamental que ações como essa tragam à tona a discussão sobre o tema, para que o desconhecimento e o estigma em torno do assunto possam ser reduzidos. Ações que discutem a saúde mental precisam ser realizadas continuamente”, reforçou o vereador.

Marcos Henriques criticou a política de saúde mental do município que, segundo ele, está caótica. “As pessoas que dependem dos CAPs não precisam apenas de uma sede, precisam de uma política de saúde mental. Realizamos uma audiência pública sobre o tema e tiramos alguns encaminhamentos, que foram levados para a Gestão Municipal”, relembrou.

O vereador citou algumas ações que vêm sendo cobradas pelos profissionais que atuam nos CAPs e pelos usuários dos serviços, entre elas a reestruturação dos serviços, conforme norma operacional preconizada pelo Ministério da Saúde; a implantação de oficinas, cursos profissionalizantes e atividades ocupacionais e terapêuticas; o investimento em formação das equipes profissionais que atuam na rede de saúde mental; o abastecimento de insumos e medicamentos; e a regularização da oferta de serviços. “Parece que a Prefeitura está fazendo o contrário”, criticou.

“O problema da saúde mental não se resume ao espaço físico, envolve uma série de questões desde a chegada do usuário, do acolhimento que é dado a ele, até a política que é executada através de oficinas e a oferta de medicamentos. E isso, me parece que está faltando”, concluiu.

Marcos Henriques ainda pediu retorno sobre as demandas apresentadas em relatório que foi entregue à Administração Municipal. “Não vou me limitar a esse mês, ao Setembro Amarelo. Estarei sempre ao lado dos usuários dos serviços de saúde mental, que precisam do acolhimento público. Essas pessoas precisam de respeito e não estão tendo”, lamentou o oposicionista.

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