Carlão (PL) destacou que a matéria não vai trazer custos ao Município e vai ajudar a salvar a vida de pessoas
O vereador Carlão (PL) agradeceu aos colegas parlamentares por aprovarem, de forma unânime, o Projeto de Lei Ordinária (PLO) que institui a Farmácia Solidária na Capital. A matéria, que prevê a doação e redistribuição de medicamentos, foi aprovada na sessão desta quinta-feira (16), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP).
“O nosso projeto visa a garantir os medicamentos que muitas vezes nós temos em casa e descartamos. Há pessoas que compram todo um tratamento e no caminhar dele já estão curadas. Na cura, acabam descartando medicamentos que muitas vezes são caríssimos e não vão mais ser utilizados. Os medicamentos são descartados quando poderiam ajudar a salvar pessoas. Então, é uma extensão da solidariedade”, explicou o parlamentar.
De acordo com o projeto, o objetivo da Farmácia Solidária é favorecer complementarmente o provimento das necessidades de medicamentos da população da Capital, por meio da doação de remédios não utilizados e dentro do prazo de validade, tanto pela população, quanto por empresas do segmento farmacêutico. Os medicamentos doados serão destinados à Farmácia Central e Unidades de Saúde do Município. A norma estabelece ainda a distribuição gratuita dos medicamentos à população, sob supervisão técnica e após rigoroso controle de qualidade.
Carlão destacou que a matéria não vai trazer custos ao Município. “Se a gente for fazer uma conta, esse dinheiro não vai sair do bolso do contribuinte, da Prefeitura, daqueles que já pagam altos impostos. Vai sair daquelas pessoas que estão fazendo tratamento com um medicamento que não foi violado, dentro do prazo de validade, que vai ser auditado e fiscalizado pela Secretaria de Saúde do Município”, enfatizou.
“A gente só precisa entender que, para fazer o bem, a gente não precisa fazer muito, a gente só precisa fazer a nossa parte. e a nossa parte cabe em um projeto que desperta nas pessoas o desejo de ajudar”, destacou o parlamentar.
Mudança no gabarito
Carlão ainda afirmou que a Câmara de João Pessoa não alterou as regras para altura máxima permitida em prédios na orla de João Pessoa, na votação do Plano Diretor, ocorrida no ano passado. “O Plano Diretor nós votamos, mas não aprovamos nenhum aumento de gabarito. Isso não existe, até mesmo porque o gabarito é uma lei de proteção, que eu aprovo e defendo, e que está dentro da Constituição da Paraíba, que só pode ser alterada pelos deputados estaduais, se assim o quiserem. Mas, não farão, porque sabem que a cidade de João Pessoa, Cabedelo, a grande João Pessoa litorânea não quer prédios arranha-céus na beira mar”, afirmou o vereador, enfatizando que é contra qualquer aumento nas construções da orla que desrespeitem a lei existente. O parlamentar também destacou a importância da fiscalização nas obras realizadas para que não haja a destruição das falésias, como aconteceu com a do Cabo Branco. Para Carlão, erros nos planos de drenagem continuam acontecendo e colocando em risco a Falésia de Gramame e o meio ambiente como um todo. “Não posso ver um crime ambiental acontecendo e os mesmos erros do passado sendo cometidos. Já erraram uma vez, vão errar de novo?”, indagou.
