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Vereador cobra soluções de demandas apresentadas no projeto ‘Mandato Itinerante’
28.04.2022
Redação

O vereador Marcos Henriques (PT) usou a tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), na sessão ordinária desta quinta-feira (27) para cobrar solução de duas demandas apresentadas pela população, através do projeto ‘Mandato Itinerante’, que percorre os bairros da cidade para conhecer de perto e buscar resolver alguns problemas da Capital paraibana. O parlamentar ainda defendeu a ação popular que pede o ressarcimento pelos danos causados pela atuação de Sergio Moro enquanto juiz, na Operação Lava Jato. 

No plenário, hoje de manhã, o vereador petista exibiu um vídeo com imagens da barreira que liga os bairros Altiplano e Cabo Branco tomada por lixo e das imediações da Escola Municipal Oscar de Castro, no bairro Cruz das Armas, com matagal em volta. “Fui procurado por moradores que reivindicaram, através do meu projeto ‘Mandato Itinerante’, solução de dois problemas por que passa nossa cidade. Fui à barreira que liga o bairro Altiplano ao Cabo Branco onde constatei uma imensa quantidade lixo na região, degredando a vegetação que deveria ser intocada. Já o matagal na escola Oscar de Castro está impossibilitando a utilização da calçada na região, que poderá levar a atropelamentos dos pedestres que precisam ir para rua ao passarem por lá”, explicou. O vereador cobrou uma ação imediata da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) e Secretária Municipal de Meio Ambiente (Semam).

Ação popular 

Ainda nesse pronunciamento, Marcos Henriques defendeu a ação popular de deputados federais do Partido dos Trabalhadores (PT) que pede o ressarcimento pelos danos causados pela atuação de Sérgio Moro enquanto juiz, na Operação Lava Jato.

Ele rebateu comentário do vereador Thiago Lucena que antes havia criticado a ação, alegando que estava ocorrendo uma inversão de valores. “Soube ontem que o Partido dos Trabalhadores (PT) está entrando com uma ação de indenização com o ex-juiz Sérgio Moro pra devolver aos cofres públicos recursos por indenização aos condenados. Isso depois que a operação da Lava Jato recuperou cerca de R$ 25 bilhões dos muitos que ainda faltam e estão nos bolsos de muitos por aí. Uma verdadeira inversão de valores”, afirmou Thiago Lucena. 

“Vamos falar de inversão de valores que é um tema bom. Pegamos a Petrobrás com poder acionário tremendo, chega um juiz a mando dos Estados Unidos, a mando do capital internacional, que é para onde foi o dinheiro da Petrobrás, e tira a oportunidade de ser presidente do Brasil daquele que melhor governou o país. A própria justiça disse que era mentira e o juiz é um ‘juiz ladrão’. Esse juiz precisa ser punido sim porque a Petrobrás perdeu R$ 134 bilhões em ações. Isso é inversão de valores. Taí a justiça divina, o juiz não se elege mais nem deputado estadual. Tentou ser candidato a presidente da república e não conseguiu emplacar. Hoje talvez vereador ele possa se eleger. Essa cantilena de que Lula é desonesto, Lula fez isso, fez aquilo está caindo por terra a cada julgamento. Foram 22 julgamentos e Lula está aí livre e candidato. Agora, prejudicado justamente por essa inversão de valores em que o capital vem e se sobrepõe contra tudo”, declarou Marcos Henriques.

Em aparte, o vereador Junio Leandro (PDT) corroborou com as palavras de Marcos Henriques com novas informações sobre o assunto. “Desta vez não foi nenhuma comissão no Brasil e sim um comitê internacional. A ONU (Organização das Nações Unidas) concluiu que a Lava Jato violou garantias, privacidade e direitos políticos de Lula. Será que a ONU é PT também?”, questionou Junio Leandro, que ainda acrescentou: “Só falta a conspiração dizer que essa decisão da ONU e uma decisão política. A ONU, que é uma instituição centenária, concluiu que de fato o juiz Sérgio Moro cometeu arbitrariedades. Eu não tinha dúvida que ele seria recompensado como foi recebendo um ministério e agora é candidato a um cargo político. Essa é a prova que houve um julgamento político, mas a história falou a verdade, como o fez”, finalizou.

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